Começa a ficar na horinha...
"Só 16% dos trabalhadores mudaram de emprego em 2004
Alexandra Figueira
O senso comum é confirmado pelos dados do Ministério do Trabalho mudar de emprego ajuda a ter um salário mais alto. Ainda assim, em Portugal, são poucas as pessoas que trocam um trabalho por outro. Em 2004, seis em cada dez abrangidas pelas estatísticas do Gabinete de Estudos e Planeamento (GEP) mantiveram o emprego e só 16% trocaram de posto laboral.
A mobilidade é um indicador da rigidez do mercado, criticada pelos defensores de uma política de flexissegurança, que estimule a mobilidade de trabalhadores ao mesmo tempo que assegura estabilidade em caso de desemprego. Uma discussão que o próprio ministro do Trabalho, Vieira da Silva, tem posto em cima da mesa.
Diz o GEP que, em 2004 - o primeiro ano regido sob o Código de Trabalho ainda em vigor e os últimos dados estatísticos disponíveis -, 1,7 milhões de pessoas continuaram a trabalhar no mesmo sítio. Só o equivalente a um décimo (177 mil pessoas) decidiu trocar um emprego por outro.
É um número pequeno se considerarmos que, naquele ano, a taxa de desemprego ainda era baixa e que mudar de trabalho permite aceder a salários melhores. O mesmo estudo indica que a remuneração média de quem troca de emprego é mais alta, comparando com quem continua na mesma empresa (os dados deixam de fora a Função Pública). A diferença salarial, diz Francisco Lima, professor do Instituto Superior Técnico e consultor do Instituto de Estatística, é mais notória quando a mudança de emprego é feita por jovens.
..."
in JN 26.07.2007
Alexandra Figueira
O senso comum é confirmado pelos dados do Ministério do Trabalho mudar de emprego ajuda a ter um salário mais alto. Ainda assim, em Portugal, são poucas as pessoas que trocam um trabalho por outro. Em 2004, seis em cada dez abrangidas pelas estatísticas do Gabinete de Estudos e Planeamento (GEP) mantiveram o emprego e só 16% trocaram de posto laboral.
A mobilidade é um indicador da rigidez do mercado, criticada pelos defensores de uma política de flexissegurança, que estimule a mobilidade de trabalhadores ao mesmo tempo que assegura estabilidade em caso de desemprego. Uma discussão que o próprio ministro do Trabalho, Vieira da Silva, tem posto em cima da mesa.
Diz o GEP que, em 2004 - o primeiro ano regido sob o Código de Trabalho ainda em vigor e os últimos dados estatísticos disponíveis -, 1,7 milhões de pessoas continuaram a trabalhar no mesmo sítio. Só o equivalente a um décimo (177 mil pessoas) decidiu trocar um emprego por outro.
É um número pequeno se considerarmos que, naquele ano, a taxa de desemprego ainda era baixa e que mudar de trabalho permite aceder a salários melhores. O mesmo estudo indica que a remuneração média de quem troca de emprego é mais alta, comparando com quem continua na mesma empresa (os dados deixam de fora a Função Pública). A diferença salarial, diz Francisco Lima, professor do Instituto Superior Técnico e consultor do Instituto de Estatística, é mais notória quando a mudança de emprego é feita por jovens.
..."
in JN 26.07.2007
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